A Eneva está confiante de que os empreendimentos termelétricos Parnaíba I e III são os seus ativos que tendem a ter as maiores competitividade no leilão de capacidade que deve acontecer em dezembro desse ano, disse em teleconferência ao mercado nessa sexta-feira, 24 de março, o diretor-presidente da companhia, Lino Cançado.
“Se o mesmo critério adotado no leilão de dezembro de 2021 se repetir, a demanda será da ordem de 8 GW, contemplando o fim de contrato de térmicas e aumento de carga projetada para o sistema”, pontuou Lino Cançado, da Eneva.
Sobre os projetos em implementação, o executivo ressaltou que todos os equipamentos adicionais para aumento da capacidade do complexo Azulão (950 MW) foram recebidos e se encontram no campo das usinas, que agora passarão pelo rebalanceamento de carga para entrada em operação no segundo trimestre desse ano.
“Já vamos ter resultados melhores nesse primeiro trimestre, devendo alcançar algo próximo de 80% de disponibilidade”, aponta, afirmando que em Azulão os problemas nas turbinas foram superados, com os trabalhos no momento recaindo no recall das caixas de transmissão das unidades geradoras à gás.
“A construção foi terminada no final do ano passado mas nos deparamos com problemas de documentos para energização da subestação, o que já foi superado e a SE energizada”, complementa Cançado, projetando a operação comercial do empreendimento para abril.
Já na geração solar são 22 plantas entre 1,6 milhão de painéis fotovoltaicos e cerca de 5 mil km em cabos de transmissão do complexo Futura 1, projeto de 671 MW de potência 100% concluído e aguardando as autorizações da Aneel para início da operação.